sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Essa insegurança me corroi por dentro
Me faz querer menos de mim em mim mesma
Me faz perder amores
E por falta de coragem eu me anulo
Como quem se perde no proprio jogo.

Laís Pedersane
Escrevo e não me iludo, venho trabalhando nisso.
Escrevo e nem sei se é certo, se esta certo, se vai funcionar
Escrevo com a vontade de fazer de conta, de criar coragem
E viver tudo o que coloco no papel
Escrevo me importando quando nada importa
No momento que esccrevo apenas isso me convém.

Laís Pedersane

Meu eu

Ando fugindo da minha própria sombra
correndo atrás dos retalhos do passado sem me preocupar com o futuro
Reconheço estar distânte daqui, distante de mim.
Desconhecendo nesse momento o que sou, o que será de mim.

Laís Pedersane

O que foi dito

Porque  cada palavra afeta, confunde.
Por traz de cada palavra existe um tom
um ar, uma teimosia, um acato.
As palavras nomeiam reis de forma eloquente e entregam um alvará para a guerra
Dão início e fim ao que chamamos romance
Palavras ditas, ploclamadas sem intenção de magoar
Mas que ferem mesmo assim.
Pouco deliberadas jogadas ao vento sem o temor do ressentimento
 Palavras rusticas, sem  final feliz.                                               
Estão por aí pura e simplesmente
Sem medir as conseguencias, golpeando com o óbvio e ludibriando os que podem ouvir.

Laís Pedersane