Divino é o tempo que não se vende, não para por ninguém. Que esnoba a quem convém.
E não ha lágrimas que o façam parar, não ha sorriso que ele pare para admirar.
Tempo conhecedor de todas as coisas, ouvidor, locutor de inúmeros conselhos
Ele que traz da primavera ao inverno do choro a alegriaDo desentendimento ao perdão ou não.
Tempo viajante de terras não habitadas, desconhecidas
Tempo que canta, dança, silencia.
Tempo administrador de sentimentos
Tempo que adormece em mim o que não foi esquecido.
Laís Pedersane