Qual é a cor? Do que se tem vivido hoje
Qual a verdade que tanto incomodou
Qual o tamanho? Do ritmo, da dança, da história, da vitória, da derrota.
Quem te enganou? De que era real.
Quem iludiu seu espírito pouco imaculado?
Já arrastado, incomodado pelo tempo perdido
Pelo que te foi passado, passado um dia tão esperado
Que agora espera que passe para ser mais um capítulo de um enredo de arrependimento
E se ele matasse? A alma, a vida.
E se fosse sempre assim? Quem esperaria o sarar da ferida?
Com gosto p’ra morte encomendando até passaporte p’ra não deixar passar.
Ferida que não sara que deixa cada vez maior a marca de um perdão não resolvido.
Pare! De mastigar a amargura, remoer o passado com tanto furor
Obre o olho p’ra história que começa, inventa outra farsa porque essa já passou..